O cultivo do milho no Brasil tem diversos desafios, como o plantio no tempo certo, deficiência de nutrientes e interferência de fatores climáticos.
A boa notícia é que tanto o primeiro, quanto o segundo, a ação humana pode ajudar a otimizar, reverter e evitar prejuízos na lavoura!
No caso da deficiência de nutrientes temos o exemplo bastante comum do Zinco (Zn), um micronutriente essencial para o crescimento e reprodução de plantas, já que ele participa de inúmeros processos metabólicos (como síntese de proteínas, carboidratos, hormônios, entre outros).
O milho é uma das culturas onde a deficiência de Zn é bastante comum.
O cálcio é um dos fatores que afetam a disponibilidade de zinco no solo. Outro exemplo que altera essa disponibilidade são os solos ricos em P e a elevação do pH. A produção agrícola também pode se tornar responsável por essa redução do zinco, como já foi verificado nos solos da região dos Pampas e na Argentina.
Os principais sintomas de falta de Zinco na produção do milho são:
Além disso, uma planta de milho deficiente em zinco pode apresentar um atraso no crescimento, causando entrenós mais curtos no caule.
Ou seja, sem Zn, a sua produtividade certamente será afetada e você corre o risco de grandes prejuízos.
A deficiência chamada “subclínica ou marginal” de Zn reduz o rendimento das culturas sem o aparecimento de nenhum desses sintomas citados.
Por isso, a consultoria e a análise do solo na pré-semeadura é essencial para prever precocemente se as culturas vão ser bem supridas com este micronutriente.
Para corrigir o problema e fazer uma reposição adequada, não basta só ter o Zinco em mãos! É preciso um diagnóstico correto, onde você deve quantificar o nutriente das mesmas frações do solo das plantas. Esse diagnóstico deve ser rápido, simples e econômico.
Uma vez que os profissionais determinem a necessidade de aplicar Zn, é essencial alcançar uma alta eficiência no uso de fertilizantes, tanto na dose, no momento da aplicação como na fonte utilizada. A dose aplicada influenciará a concentração de Zn no grão e também o balanço de Zn no solo.
Para uma aplicação correta, é necessário ter informações que combinem: dose, fonte, tempo e forma de aplicação ideal, para que os rendimentos sejam maximizados, a qualidade dos grãos seja melhorada ou o solo fosse enriquecido, entre outros.
Além disso, é necessária a aplicação de tecnologias próprias de fertilização e um manejo que aumente a disponibilidade desse mineral no solo.