Controle de Plantas Invasoras: conheça os métodos de controle

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Controle de Plantas Invasoras: conheça os métodos de controle

Definitivamente, as plantas invasoras são uma preocupação geral na agricultura.

Hoje em dia, além de se preocupar com o manejo preventivo das plantas invasoras, cada vez mais tem se pesquisado a respeito dos métodos de controle das mesmas.

Atualmente esses são alguns dos métodos de controle mais utilizados na agricultura:

  • controle preventivo;
  • controle cultural;
  • controle mecânico;
  • controle físico e
  • controle químico.

Controlar plantas invasoras é um fator determinante para que as culturas se desenvolvam sem que a lavoura precise competir com plantas concorrentes quanto aos recursos a elas destinados.

Por exemplo, uma lavoura de soja para crescer e produzir plenamente, é ideal que tenha acesso aos recursos hídricos, luz, nutrientes do solo, entre outros.

A lavoura, quando livre de plantas invasoras – ou pelo menos quando a competição se dá em níveis controlados – leva ao melhor aproveitamento desses recursos antes citados, inclusive aos microorganismos que são benéficos aos sistemas.

Muito tem se falado quanto aos manejos mais sustentáveis, inclusive muitas pesquisas que priorizem controles preventivos para reduzir ao mínimo possível a contaminação e infestação das lavouras.

Vamos tratar mais especificamente sobre os métodos de controle das plantas invasoras.

Plantas Invasoras x Plantas Daninhas – qual a diferença entre as duas?

Chamamos pelo nome Planta Daninha, a vegetação que nasce espontaneamente num local e em um ciclo não desejado e que, por suas características de competição com a cultura principal, podem interferir negativamente na produtividade da mesma.

Já a Planta Invasora é a aquela planta que não é nativa da região, cujas características negativas acabam causando impactos ambientais e econômicos na cultura principal.

Controle Preventivo

O controle preventivo de plantas invasoras trata sobre manejos de preparo de solo e cuidados no plantio que visem a correta prevenção da infestação e disseminação das plantas. Ou seja, a prevenção faz parte das etapas de planejamento de cultivo tanto quanto uma análise de solo e outros manejos.

Inclusive, o próprio manejo realizado com a mecanização das áreas são métodos de controle pautados em arar e gradear o solo revolvendo restos culturais e impedindo que permaneçam na área para o próximo cultivo.

Prevenir a entrada de uma planta invasora em uma lavoura é o melhor jeito de evitar competição e os prejuízos associados a ela. Isso inclui cuidados com certas práticas que são tão comuns na agricultura, por exemplo:

  • o uso de estercos, que não raramente traz restos de sementes ou outras estruturas de propagação de espécies daninhas para o solo, deve ser evitado;
  • deve-se cuidar para que seja feita sempre uma limpeza completa das máquinas e implementos agrícolas, especialmente após operarem em áreas onde haviam espécies problemas;
  • cuidado com animais (especialmente quando se trata de sistemas de integração lavoura-pecuária), uma vez que as fezes dos animais podem propagar sementes indesejadas meio às lavouras;
  • limpezas de roupas e equipamentos (atenção à entrada em áreas distintas) entre outros.

Controle Cultural

O principal objetivo do controle cultural de plantas invasoras é oferecer à cultura principal condições ideais de estabelecimento, germinação, emergência e desenvolvimento, competindo em vantagem com as invasoras.

Faz parte do controle cultural a escolha correta de espécies adaptadas à região de plantio, a atenção quanto à época de plantio, a plantabilidade da lavoura (que leva em consideração a densidade e o espaçamento entre plantas) e a rotação de culturas.

Rotacionar culturas é uma prática que favorece tanto o controle de plantas invasoras quanto a conservação do solo na área, para que haja forte interação de nutrientes e microrganismos no solo, beneficiando diversos aspectos produtivos.

Além dessas práticas citadas, o plantio direto é um método de plantio que preserva propriedades do solo e, por se tratar de uma cobertura morta com outras finalidades de conservação, inibe ainda a emergência de espécies invasoras (bem como as gramíneas concorrentes).

Controle mecânico

Como o nome diz, o controle mecânico de plantas invasoras se dá pelo arranque propriamente dito da planta, seja ele manual ou utilizando equipamentos, implementos, entre outros.

Normalmente esse arranque é mais comum em pequenas/médias propriedades, uma vez que as grandes propriedades atuam mais utilizando defensivos agrícolas específicos, onde entra o controle químico.

Controle químico

Como dissemos, o controle realizado através do uso de defensivos é chamado controle químico. São vários os herbicidas utilizados atualmente na agricultura, variando quanto à composição, dinâmica e mecanismo de ação.

O uso de controle químico deve ser mais criterioso, considerando dosagem do defensivo, método de aplicação, condições climáticas, estágio de desenvolvimento da lavoura, tipo de planta, entre outros.

Essa prática agrícola hoje é uma das que mais tem recebido investimento em tecnologia e, muitas aplicações hoje são otimizadas utilizando máquinas e até mesmo equipamentos aéreos.

Além disso, tem-se buscado o desenvolvimento de substâncias mais sustentáveis, seguras e eficientes.

Controle físico

Esse tipo de controle já foi mais disseminado, que é a prática de se utilizar de fogo ou inundação para cessar o desenvolvimento das plantas invasoras.

Algumas regiões do Brasil ainda adotam esse método de controle, mas, na atualidade, a prevenção e o controle cultural, técnicas mais sustentáveis, tem sido mais observadas na prática.

De qualquer forma, seja qual for o controle escolhido para evitar, reduzir ou acabar com as plantas invasoras, conte com uma assistência técnica capaz de levar até você as práticas mais atualizadas e eficazes para gerar PRODUTIVIDADE com segurança!

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